Foi destinada ao novo espaço “Goma”, situado no Campo Limpo, São Paulo, a biblioteca criada para a área Parque da 31ª Bienal. O Goma funcionará como um espaço de convivência e ateliê híbrido de comunicação e arte: uma junção de coletivos que pretende movimentar (ainda mais) a zona sul de São Paulo.

Ana Luiza Mattos (Arquivo Bienal) e Aline Maria (Agência Solano Trindade e Ateliê Popularte) na varanda do novo espaço Goma

A biblioteca doada ao Goma é composta por duplicatas de livros e catálogos de exposições selecionados do acervo do Arquivo Bienal.  O artista mexicano Erick Beltrán criou o projeto O que caminha ao lado para a 31ª Bienal em colaboração direta com o Arquivo, a Agencia Solano Trindade e a União Popular das Mulheres do Campo Limpo, onde realizou uma série de workshops de desenho. O artista propôs uma intervenção nos livros da biblioteca a partir da ideia do “duplo”, criando um sistema paralelo de organização da coleção. Os conceitos identificados por Beltrán foram representados por desenhos elaborados junto aos membros da comunidade do Campo Limpo e inseridos nos livros por um sistema de cores. O Programa Educativo da mostra vem realizando oficinas de desenho com o público, dando continuidade à criação do artista.

Diagrama de Erick Beltrán para a sua intervenção na biblioteca-auditório da 31ª Bienal

É importante lembrar que a parceria da Fundação Bienal com o Campo Limpo vem “de outras Bienais”. Foi durante a 30ª Bienal (2012) que aconteceram os primeiros saraus paralelos à mostra, organizados pela Agência Solano Trindade dentro do programa “Sala de Leitura”.