Itinerância 35ª Bienal – La Paz, Bolívia
Museo Nacional de Arte (MNA)
Calle Comercio esquina Socabaya 485, La Paz, Bolívia
abertura: 16, sex, 18h30 – 21h30
visitação: 16 ago – 20 out 2024
seg – sex, 9h – 19h
sáb, 9h – 17h
O programa de mostras itinerantes da Fundação Bienal de São Paulo chega, pela primeira vez, à cidade de La Paz, na Bolívia, com um recorte da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível. Por meio de uma parceria com o Governo do Estado Plurinacional da Bolívia e a Fundación Cultural del Banco Central de Bolivia, com apoio do Instituto Guimarães Rosa – MRE, o Museo Nacional de Arte (MNA) será ocupado de 16 de agosto a 20 de outubro por uma seleção de nove participantes que participaram da última edição da mostra – realizada entre 6 setembro a 10 dezembro de 2023 – e, agora, compõem a itinerância que já passou por dez cidades do Brasil e do mundo. Para esta ocasião, participam da itinerância em La Paz Ahlam Shibli, Bouchra Ouizguen, Cabello/Carceller, Carmézia Emiliano, Colectivo Ayllu, Melchor María Mercado, Min Tanaka e François Pain, stanley brouwn e Trinh T. Minh-ha.
Com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, o destaque dessa itinerância é o conterrâneo Melchor María Mercado (Sucre, Bolívia, 1816-1871), que atuou como artista, educador e, principalmente, como explorador. Conhecido por seu interesse pelas ciências naturais, retratou as paisagens visuais da Bolívia de maneira plural e sensível. Os anos de pesquisa de campo resultaram no trabalho intitulado Álbum de paisajes, tipos humanos y costumbres de Bolivia [Álbum de paisagens, tipos humanos e costumes de Bolívia], que integra a seleção de obras que participam da mostra em La Paz.
Autodidata, a obra de Melchor María Mercado possui um grande significado patrimonial e documental para seu país. Por esta razão e no contexto da 35ª Bienal de São Paulo, a Fundação Bienal precisou realizar uma negociação de quase um ano com o governo boliviano, sob intermédio do Instituto Guimarães Rosa, responsável pela diplomacia cultural do Brasil e ligado ao Ministério das Relações Exteriores. Por não possuir um instrumento jurídico para fazer empréstimos de bens históricos para instituições internacionais, criou-se um arcabouço legal para a concessão acontecer. Por sua importância histórica e a fim de registrar e divulgar o acontecimento, a Fundação Bienal produziu um vídeo com depoimentos de todas as partes envolvidas e cobertura do processo de transporte e instalação. Link do YouTube aqui.
Serviço
35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível
Itinerância La Paz, Bolívia – Museo Nacional de Arte
Curadoria: Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel
entrada gratuita
abertura: 16, sex, 18h30pm – 21h30pm
visitação: 16 ago – 20 out 2024
seg – sex, 9h – 19h
sáb, 9h – 17h
dom, 9h – 13h
Outras agendas que fazem parte desse evento
Práticas educativas de arte contemporânea: a experiência da Bienal de São Paulo
No dia 14, quarta-feira, a equipe de educação apresenta projetos desenvolvidos no contexto da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, como as publicações educativas, visitas mediadas, cursos e outras ações de difusão das Bienais, de sua história e do edifício histórico que ocupa. O propósito da conversa é compartilhar experiências de educação em arte contemporânea, considerando os públicos diversos e contextos em que elas acontecem, e criar uma interlocução com profissionais da educação atuantes em La Paz.
A equipe de educação da Bienal propõe conversas sobre e com os três movimentos da publicação educativa da 35ª Bienal – coreografias do impossível. A publicação educativa das coreografias do impossível foi dividida em três movimentos diferentes – ou volumes – com conteúdos voltados para as ações de mediação e difusão. O terceiro movimento, preparado especialmente para o programa de mostras itinerantes, foi produzido com base nas práticas realizadas ao longo da exposição no Pavilhão e é distribuído de forma gratuita para os participantes da ação. O encontro é atravessado pelo pensamento da poeta, dramaturga e professora Leda Maria Martins, da artista Rosana Paulino, da curadora e pesquisadora Sandra Benites e de Regina Aparecida Pereira e Cíntia Aparecida Delgado, lideranças do Quilombo Cafundó. O encontro com a publicação educativa acontece no dia 16, sexta-feira, das 10h às 12h, no Museo Nacional de Arte.
Encontro com a publicação educativa da 35ª Bienal
No dia 16, durante a abertura da exposição, a equipe de educação da Bienal conduzirá visitas mediadas presenciais, com duração de duas horas. Essa visita convida o público a um percurso pela mostra itinerante.
Essas iniciativas visam criar um ambiente de aprendizado colaborativo e dinâmico, proporcionando experiências enriquecedoras para professores, educadores, mediadores e interessados em arte. Com um foco na interação com o público e na disseminação da arte contemporânea, o programa busca fortalecer os laços entre instituições culturais e contribuir para uma sociedade mais inclusiva.
Para mais informações sobre as visitas do programa educativo: educacao@bienal.fluxo.design
Visita com equipe de educação da Bienal
No dia 16, durante a abertura da exposição, a equipe de educação da Bienal conduzirá visitas mediadas presenciais, com duração de duas horas. Essa visita convida o público a um percurso pela mostra itinerante.
Essas iniciativas visam criar um ambiente de aprendizado colaborativo e dinâmico, proporcionando experiências enriquecedoras para professores, educadores, mediadores e interessados em arte. Com um foco na interação com o público e na disseminação da arte contemporânea, o programa busca fortalecer os laços entre instituições culturais e contribuir para uma sociedade mais inclusiva.
Para mais informações sobre as visitas do programa educativo: educacao@bienal.fluxo.design