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Cinema Bienal – 12º Festival Super OFF

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A Fundação Bienal de São Paulo recebe o 12º Festival Super OFF, um festival de cinema realizado em Super-8, com duas sessões especiais nos dias 13 e 14 de agosto de 2025, das 18h às 19h30, com entrada gratuita. A programação inaugura o Cinema Bienal – o auditório do terceiro pavimento do Pavilhão Ciccillo Matarazzo foi renovado com novos equipamentos como projetores, cortinas e isolamento acústico para tornar-se uma sala de cinema, por meio da Lei Paulo Gustavo.

O Super OFF é uma produção independente do Mundo em Foco, assim seguindo como um projeto de exibição, divulgação de produções recentes e resgate da memória da produção cinematográfica produzida na bitola Super-8 no Brasil, América Latina e no mundo.

Confira abaixo a programação e sinopse dos filmes:

13 ago, qua, 18h

Abertura 15’

Canoa de dentro, 4’
de Gustavo Infante e Letícia Rodrigues

Canoa de dentro é um ambiente ritualístico. Da repetição e simplicidade de imagens poéticas — o mar, o rio, o céu, o vento — avistadas da canoa (metáfora possível do corpo, da vida ou da entrega), conduzidas pela natureza e pelo tempo. A transição, um limiar, passagem de estado entre mundos: o da vida e o da morte, da vigília e do sonho, do controle e da rendição. Ampliando a percepção do eu em dissolução no mundo. A canoa é o principal símbolo: frágil, flutuante, está entre o humano e o natural. Ela representa tanto um veículo quanto o próprio corpo, um invólucro que se entrega, balança, vira. A canoa é um limiar entre estar e não estar mais — entre flutuar e afundar, entre vigília e sonho, entre o eu e o mundo.

Kodya, 4’
Rita Oyakanmi

Todos os dias o Sol emerge de e mergulha em Kalunga, em um movimento ininterrupto. Assim são os seres humanos, indo-e-vindo-ao-redor. Cada pessoa surge na linha do horizonte, cresce em direção a fazer sua própria história, desce ao mundo mais abaixo e grava em seu rolo da vida os acúmulos do Tempo. Não se nasce sem morrer e nascer não é o princípio. Viver é armazenar dados para o futuro.

MASSAI LANYOR, 8’
de Alex Brandão 

Tell Me Why, 15’
de Roger Deutsch

Data: 18 de agosto, 2036. Após a erupção do supervulcão Monte Erasmus, na Holanda, a maior parte da Europa Ocidental tornou-se inabitável. Sou um dos sortudos que teve a oportunidade de correr com a lava até o Oceano Pacífico no Daorklis 2, o único trem ainda em movimento para o Extremo Oriente.

The Stones of Venice, 2’
de Camilo Valle

No clima do Super-8: as Pedras de Veneza. Um dia em Veneza com a modelo venezuelana Sarah Duque, seguindo as palavras enigmáticas de John Ruskin como inspiração: As mentes mais puras e reflexivas são aquelas que mais amam as cores. John Ruskin.

Olho da Rua, 3’
de Rebeca Benchouchan

Filme documental que mostra o cotidiano das crianças na Vila de São Jorge, onde a brincadeira de rua ainda é comum.

Uma Estudante de Cinema Sonha em Conhecer Tiradentes, 3’
de Beatriz Henriques, Joana Bastos, Kelmer Maike e Paulo Junior

D’Águas, 3’
de Antibiko, Kaêu Esuna, Lele Camille, Mareua Sirè, Myka Santos, Nero Santos, Thainá Franklim e Ruby Máximo

D’Águas é um filme experimental gravado em Super-8 que acompanha a travessia silenciosa de uma figura ancestral por lugares no centro de São Paulo. D’Águas, personagem-título, emerge como uma entidade mítica e contemporânea, atravessando espaços onde antes corriam rios e agora soterrados pela cidade. Sem falas, mas guiado por uma trilha sonora original, o filme evoca memórias apagadas, forças ancestrais e uma resistência silenciosa que brota das profundezas da terra e da água. Uma fábula visual sobre apagamento, espiritualidade e permanência, D’Águas é um mergulho poético naquilo que ainda corre por baixo do concreto.

Oficina FAAP: Cidade, 3’
de Flávia Cristina Ruggiero, Marcelo Paulin Gabriel, Vitória Barbieri Matiello, Mauricio DePaula, Natalia dos Santos Fernandes e João Batista Maia da Silva

Filme coletivo realizado durante oficina na FAAP.

Debate com realizadores, 30’

 

14 ago, qui, 18h

Abertura 15’

Caracóis, 4’
de Nestor Jr

Toda casca que criamos pode nos proteger, mas também nos aprisionar.  O curta-metragem mostra os caminhos de um personagem em busca de si mesmo. Inspirado nas obras do artista visual e autor do filme – cuja poética revela uma contemplação sobre a natureza e as identidades individuais e coletivas –, o filme transita entre a introspecção e o redescobrimento da beleza humana ao evocar sentimentos de pertencimento queer e contexto homoerótico. Registrado em tomada única em Super-8.

Two Cancers, 3’
de Josh Weissbach

Dois cancerianos que são ao mesmo tempo iguais e diferentes.

Beijo sobre película, 4’
de Matheus Montanari

Em um beijo que ocorre somente sobre a película do filme, a língua passa de órgão da fala à tecnologia de produção de imagem. Entre a aproximação e a barreira, a câmera instável e fechada percorre um corpo isolado em uma película plástica cuja conexão com exterior é apenas uma fina linha vermelha, o reflexo da boca e as marcas de um toque que não ultrapassa a própria epiderme. Ao mesmo tempo que busca inspiração na história da arte e do cinema, o filme se afasta de uma ideia histórica e representacional do beijo, transformando-o em uma operação poética.

Ocilatem, 4’
de Emilio López, Miguel Ángel González Mesa, Exequiel Vuoto, Isadora Falchi Machado, María Belén Gimenez, Artur Piramoura, Franco Porcile, Lara Koch e Leticia Benzi

Um jovem funcionário de escritório caminha para casa, mas cruza o caminho de Ocilatem, um demônio que enxerta pedaços de metal em suas vítimas, transformando-as em monstros incontroláveis.

Camera Roll 3 (2018-2022), 4’
de Charles Cadkin

A terceira iteração de um diário cinematográfico contínuo. Cinco anos e um rolo de filme condensados em três minutos e meio. O cineasta captura um período distinto de sua vida, vivendo e se mudando de Ithaca, Nova York, para Chicago, vivenciando e saindo da pandemia, reencontrando amigos e fazendo viagens de carro. O som foi capturado separadamente em um microgravador cassete entre 2019 e 2022.

As coisas que não são apreciadas em pequenos instantes, 3
de Kemelly Santos

As coisas que não são apreciadas em pequenos instantes, as coisas apreciadas, mudanças e a vida diária na vila de São Jorge o olhar por fora.

Vênus Natureza, 3’
de Natália Vitral

Vênus natureza é um estudo da corporeidade gorda feminina em meio a metáforas visuais construídas em paralelo com as belezas naturais representadas por rochas e rios da chapada dos veadeiros.

Respiros, 4’
de Thaíse de Andrade Maia

Emily, 4’
de Lea Gomes, Douglas Luiz FC, Nanda Barros e Jor Izalberti

Emily é uma noiva que foi abandonada no altar e passa o restante de seus dias voltando para o mesmo local em busca de sua aliança perdida. O filme traz uma visão peculiar e poética sobre uma das lendas mais famosas da vila de Paranapiacaba. 

Oficina Sesc Pompeia: Mãos, 3
Realização Coletiva

Filme coletivo realizado durante oficina no Sesc Pompeia.

PEV, 3’
de Carlos Eduardo Santos, Diana Lima, Giuliana Caliri, Renata Cabaleiro e Thamys Trindade

Filme coletivo realizado durante oficina no Sesc Pompeia.

Terra Maldita, 3’
de Ana Rita, daMata, Dani Portugal, David Moreira, Duda Chris, Isabela Loaf, Jade Puente, Marisa Tavares, Pedro Otávio, Ryan Alexander e Sasa Rodrigues

Oficina Brasília: Crianças, 4’
de Débora Sodré

Filme realizado em oficina do Barco Estúdio em Brasília.

Jaceguai 520, 4’
de Renato Pascoal e Ana Emery

Um mergulho no despertar da máquina cênica para mais um rito na Jaceguai 520.

Debate com realizadores, 30’

 

Serviço

12º Festival Super OFF no Cinema Bienal
13 – 14 ago 2025
qua – qui, 18h – 19h30
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque Ibirapuera, portão 3
Acesso pela rampa externa
São Paulo, SP
entrada gratuita

Saiba mais


25 jan 2025

Evento sem inscrição

Pavilhão aberto 2025 image/svg+xml

Programação gratuita no Pavilhão Ciccillo Matarazzo reúne música, arte, visitas mediadas e videomapping para dar início às atividades da Fundação Bienal de São Paulo em 2025.

Endereço:
Parque Ibirapuera, portão 3
São Paulo, SP
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Treinão da São Silvestre na Bienal

Caravana Lúdica de Jogos do Mundo

Visita patrimonial

Conversa “Expansão do acesso aos arquivos como prática de educação patrimonial”

Oficina de vídeo mapping com Achiles Luciano

Lançamento do 3º movimento da publicação educativa da 35ª Bienal

Performance “São Paulo me leva/Hoje vou festejar contigo”, com Bateria 013 e Achiles Luciano

11 fev 2025

36ª Bienal – Invocação #3 – Zanzibar – Mawali–Taqsim: Improvisação como espaço e tecnologia da humanidade image/svg+xml

A 36ª Bienal de São Paulo segue sua jornada global com a terceira Invocação, intitulada Mawali–Taqsim: Improvisação como espaço e tecnologia da humanidade, que acontecerá em Zanzibar de 11 a 13 de fevereiro de 2025. A Invocação será sediada pelos espaços Maru Maru e Golden Tulip Stonetown Boutique, em parceria com a Dhow Countries Music Academy (DCMA).

Endereço:
Gizenga St, P.O. Box 4053, Zanzibar, Tanzânia
Malindi Road, P.O. Box 271 Zanzibar, Tanzânia
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12 abr 2025

36ª Bienal – Invocação #4 – Tóquio – Bukimi no Tani (不気味の谷): O vale da estranheza – A afetividade do humanoide image/svg+xml

Intitulada Bukimi no Tani (不気味の谷): O vale da estranheza – A afetividade do humanoide, a programação acontece entre os dias 12 e 14 de abril de 2025 e explora a complexa relação entre humanos e máquinas, por meio de práticas sonoras, performáticas e visuais. A programação é coorganizada pela equipe conceitual da 36ª Bienal, Kanako Sugiyama e Andrew Maerkle, com consultoria de Jordan A.Y. Smith para o programa de poesias. As atividades acontecerão em três locais distintos: The 5th Floor; Sogetsu Kaikan; e 21 KOMCEE West Lecture Hall, Universidade de Tóquio, Campus Komaba (em parceria com a ACUT).

Endereço:
3 Chome-3-9 Ikenohata 5F, Taito-ku, Tóquio, Japão
7 Chome-2-21 Akasaka, Minato City, Tóquio, Japão
3 Chome-8-1 Komaba, Meguro City, Tóquio, Japão
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